quinta-feira, 25 de junho de 2009

Comercialização de Escravos

O trafico de escravos a partir do oceano atlântico não teve só a participação de americanos e europeus como muitos acham, teve também de africanos, eles participavam ativamente, pois necessitava de uma organização muito grande, eram os africanos que diziam quem podia ir ou não para o “Novo Mundo” como chamavam as Américas.
Depois do “descobrimento” das Américas surgiu um novo tipo de comercio de escravos para o africano, pois depois dos europeus chegarem às Américas muitos nativos foram mortos por doenças trazidas pelos europeus, daí então não tinha quem trabalhasse para eles, e eles não iam trabalhar voluntariamente nas plantações de açúcar, se podiam comprar escravos, então como as plantações eram grandes tiveram que comprar muitos escravos e isso mudou totalmente o comercio.
No começo do trafico de escravos os europeus criavam expedições marítimas para capturar os escravos, mas isso era ruim, pois os riscos e os custos eram muito altos em comparação com ganho então europeus e africanos entraram em um acordo e começaram a comercializar ao invés de usar a força bruta para capturá-los.
O modo mais comum de tornar uma pessoa escrava na época era fazendo guerras, pois a partir das guerras capturavam muitas pessoas do inimigo e ás transformava em escravas, mas este método muitas vezes não era feito, pois ele é muito caro, então só podia ser feito por reinos ricos.
O trafico de escravos foi o maior comercio da áfrica. Os africanos achavam melhor escravas mulheres, pois as mulheres trabalhavam com técnicas agrícolas e podiam servir como esposas. As crianças também eram consideradas pelos africanos um bom escravo, pois poderia se acostumar facilmente com os senhores. Os africanos não gostavam de escravos homens, principalmente aquele capturado de uma guerra, pois eles podiam representar perigo à sociedade.
O trafico de escravos atuou em varias partes da áfrica principalmente na Baía de Benin e na costa do Congo e Angola onde o trafico era ativo.


Fonte: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-28b.asp
Acessado em: 24/06/2009

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